terça-feira, 16 de novembro de 2010

Fiquei tão só, aos poucos. Fui afastando essas gentes assim menores, e não ficaram muitas outras.


Às vezes, nos fins de semana principalmente, tiro o fone do gancho e escuto, para ver se não foi cortado. Não foi... [...] Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheia de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressiva e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocada lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso...


Caio F.

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