quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Quer saber? Já foi!


Te enviei mais uma mensagem. Tanto faz. Nenhum esforço você fez mesmo, claro que não teria resposta. Sei que não faz diferença pra você. Mas o que eu queria te dizer de verdade, é que eu não queria ter que sair com outros caras procurando o prazer que só encontro em você, eu não queria ter que evitar pensar em você toda noite e dia e tarde e feriado, e não queria ter que resistir ao telefone toda vez que morro de saudade do cheiro que você tem. Eu não queria ter que inventar meios, como fazer um favor, pra te ver, eu queria não querer chorar toda vez que lembro dos teus planos e sonhos pra esse ano, expectativas de que talvez eu nunca tenha feito parte. Quero não lembrar do teu modo bobo de ser meu menino lindo, meu palhaço, esse cachorro com cara de pidão, um bobo alegre, que me fazia rir de tudo, porque o mundo foi ficando mais azul por sua causa. Queria não lembrar de você quando tomo mousse de maracujá, ou quando escuto Vanessa da Mata, aquela que tocava baixinho naquela manhã de domingo. Queria nem lembrar teu modo de desejar. Teu jeito de me fazer rodeios, e a facilidade com que teu carinho nas minhas costas faz eu ver mais graça no mundo. Finjo que esqueço, e não esqueci nada. Queria mesmo não pensar mais em milhares de mensagens pra te mandar por celular, internet, sinais de fumaça. E te ver como só um cara, mais um cara que eu tive e se foi. Um idiota, e eu já esqueci outros idiotas antes.
Fiz 2435464565 coisas que não devia esses dias, entendo você ter feito o que fez, admito que me comportei como uma criança mimada, mas você foi também tão ridículo ou mais, admita. E eu nunca disse que não teria defeitos e algumas loucuras, desculpe por eu não ser de ferro, nem perfeita. Você tem o direito de gostar ou não, e goste de quem você quiser, só não venha dizer que gosta de mim! Não acredito mais. E eu sempre perdoei cada um dos seus erros e defeitos como uma tonta. Porque sou tonta mesmo, só me disfarço de esperta, meu segredo que você já descobriu. É que eu tenho essa bobeira incurável chamada paixão, você sabe. Olha, que bom que aprendi tanto com tudo isso, e que bom que vivemos o que vivemos. Uma ótima relação, isso é inquestionável! Talvez tudo isso tenha um sentido. O melhor espero! Só lamento eu não ter sido o que você esperava, mais ainda, lamento você não ter sido o que eu esperava... e lamento que nós tenhamos limites. Lamento eu ainda deixar de ser racional e perder o chão por alguns momentos quando ouço sua voz. Sabe que, contrariando toda lógica ainda espero que não tenha fim. Nada nesse mundo é nunca mais.

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