sexta-feira, 28 de maio de 2010

Como se fosse uma caixa...


Tudo que se passa na minha cabeça, eu jogo dentro dela – já está cheia faz tempo – mesmo assim ela continua guardando tudo. Às vezes tira algo e passa pra alguém, mas é só pra me ajudar, que eu sei, e até gosto. Finjo que não, mas gosto... Encontrei ela a pouco mais de um ano, nem dei tanta importância assim. Mas hoje posso afirmar que não era uma simples caixa, como achei , é o maior e verdadeiro presente de Deus. Que poderia ter vindo como uma caixa velha de papelão, mas veio com embrulho e laço lindos e extremamente cobiçados - mas ela é minha, e será minha até ficarmos velhinhas, duas velhinhas corocas, eu e a minha caixa - Caixa onde enfio tudo... Segredos, devaneios, loucuras, alegrias, tristezas, momentos, absolutamente tudo. Coisas, que por vezes, ela nem quer, mas eu insisto em enchê – la, fica tão cheia, mas tão cheia que nem dá pra fechar. E eu sei que nunca irá se fechar pra mim. Tenho raiva de mim, por em algum momento ter duvidado dela. Duvidei. E me arrependo. Mas nem preciso pedir desculpas, por que sei que a minha caixa, vai está sempre comigo e continuarei a entupindo de coisas e ela continuará me dando presentes. Presentes que recebo todos os dias ao abri-la: minha eterna amiga, minha irmã preta, minha caixa de presente, de surpresa, de felicidade, de diversão, de consolo, de amizade...
Minha caixa chama-se: Cintya Carneiro

(Pequenas inspirações - Roziane Souza)

Um comentário:

Unknown disse...

Perfeito! Te Amo meu boizinhooo predileto... Rsrsrs